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RELIGIAO
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Resumo da salvação O ponto nevrálgico do plano da salvação de Deus se concentra no cargo e função de um mediador – alguém que pudesse colocar-se entre Deus ofendido e uma criatura pecadora e sem esperança, o homem. Jó sentiu a necessidade de alguém assim quando se encontrou (pelo menos é o que pensava) afastando de Deus. “Porque ele não é homem, como eu, a quem eu responda, vindo juntamente a juízo. Não há entre nós árbitro que ponha a mão sobre nós ambos” (Jó 9.32,33). Esta é a posição a que Cristo veio preencher em seu sacrifício substitutivo. “Portanto há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” (1Tm 2.5). Esta é a razão para a encarnação da Segunda Pessoa da Divindade; a fim de ser o mediador para Deus, Ele deve ser Deus; a fim de representar a humanidade, Ele deve ser homem. A penalidade pelos pecados humanos, que precisava ser cancelada caso o homem deva ter comunhão com Deus, era a morte. Mas em vista de Deus não poder morrer, pois um espírito não pode morrer, Ele precisa ter um corpo, portanto, “o Verbo se fez carne, e habitou entre nós” (Jo 1.14). Note a seguinte explicação ampliada: “Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue, destes também ele, igualmente, participa, para que, por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo, e livrasse atodos que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida. Pois, ele, evidentemente, não socorre a anjos, mas socorre a descendência de Abraão. Por isso mesmo convinha que, em todas as coisas, se tornasse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote nas cousas referentes a Deus, e para fazer propiciação pelos pecados do povo” (Hb 2.14-17). Tudo isto se tornou possível mediante a morte, sepultamento e ressurreição de Cristo Jesus. É dito freqüentemente que toda religião contém algo de bom. “Pode ser verdade que existe algum valor ético em muitos ensinos, mas só no cristianismo encontramos a morte substitutiva do próprio Filho de Deus”. ii. A importância dada a Morte de Cristo na Bíblia A morte de Cristo é prevista em todo o Antigo Testamento, principalmente nas profecias. Entretanto, trataremos apenas de alguns textos. 1. Tipos: A. As Vestimentas de Peles para Adão e Eva (Gn 3.21); B. A oferta de Abel (Gn 4.4); C. A Oferta de Isaque (Gn.22); D. O Cordeiro da Páscoa (Ex.12); E. O Sistema Sacrificial Levítico (Lv.1-7); F. A Serpente de Bronze (Nm.21; Jo 3.14); 1.7. O Cordeiro Imolado (Is 53.6,7) Existem muitos outros tipos que o aluno deve se dar ao trabalho de pesquisar. 2. Profecias: A. A semente da mulher (Gn 3.15), isto foi chamado de protoevangelho, ou seja, “primeiro evangelho.” B. A cena da crucificação está profetizada no Sl.22. C. O sofrimento vicário de Cristo, estava profetizado em Is.53. D. A Morte do Messias foi profetizado em Dn 9.26. Vejamos algumas dessas palavras que definem a morte de Cristo: 1. Vicária: A palavra vicária é o feminino de vicário, que vem do latim: “vicariu,” que por sua vez significa um substituto, alguém que toma o lugar de outrem e age como se fosse ele. “Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos” (Is 53.6). “Tal como o Filho do homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos” (Mt 20.28). “Aquele que não conheceu pecado ele o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus” (2Co 5.21). “Carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos aos pecados, vivamos para a justiça” (1Pe 2.24). “Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus” (1Pe 3.18). 2. Expiação: A palavra “expiação” é usada de um modo geral e também particular. Popularmente ela é empregada para se refere à provisão completa da salvação feita por Deus para os pecadores, mediante o sacrifício do Senhor Jesus Cristo. Este é o sentido usado de modo geral. Todavia, o termo tem um significado específico na Escritura, ou seja, “uma cobertura”. Trata-se de uma palavra do Antigo Testamento. A única vez que esta palavra ocorre no Novo Testamento é em Rm 5.11 (em algumas traduções): “E não somente isso, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual agora temos recebido a reconciliação (expiação)”. 3. Propiciação: Do latim: “propitiatione”, que significa ato ou efeito de propiciar, como também, ação de natureza ritual ou cerimonial, com que se busca agradar alguma divindade, uma força natural ou sobrenatural, para obter seu perdão, seu favor ou boa vontade. A palavra “propiciação” significa teologicamente, afastar a ira mediante um sacrifício. Indica então a idéia de apaziguar.“A quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixados impunes os pecados anteriormente cometidos” (Rm 3.25; 1Jo 22; Hb 2.17). A ressurreição de Jesus foi mais do que inversão da sua morte. Em 2Tm 6.16 lemos que Ele é “o único que possui imortalidade”. Paulo declara: “Sabedores que havendo Cristo ressuscitado dentre os mortos, já não morre: a morte já não tem domínio sobre ele. Pois, quanto a ter morrido, de uma vez para sempre morreu par ao pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus” (Rm 6.9-10). Jesus disse: “Eu sou... aquele que vive; estive morto, mais eis que estou vivo pelos séculos dos séculos” (Ap 1.18). 1. Lucas: “Exaltado, pois, à destra de Deus”. “Deus, porém, com a sua destra, o exaltou a Príncipe e Salvador” (At 2.33; 5.31). 2. Pedro: “O qual, depois de ir par ao céu, está à destra de Deus, ficando-lhe subordinados anjos, e potestades, e poderes” (1Pe 3.22). 3. Paulo: “É Cristo Jesus quem morreu, ou antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus” (Rm 8.34). “O qual exerceu ele em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos, e fazendo-o sentar à sua direita nos lugares celestiais” (Ef 1.20); “Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto onde Cristo vive, assentando à direita de Deus” (Cl 13.1). “Jesus, porém tendo oferecido, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se à destra de Deus” (Hb 10.12).] 1. Ele é agora nosso Sumo Sacerdote: Ele se apresenta diante do Pai por nós. “ Porque Cristo não entrou em santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para comparecer, agora, por nós, diante de Deus”. “Tendo, pois, a Jesus, o Filho de Deus, como grande Sumo Sacerdote que penetrou os céus, conservemos firmes a nossa confissão ” (Hb 9.24; 4.14). 2. Temos a certeza do acesso a Deus: Ele assegura o livre acesso à presença de Deus. “Tenho, pois, a Jesus, o Filho de Deus, como o grande sumo sacerdote... acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna” (Hb 4.14,16). “Portanto há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” (1Tm 2.5). 3. Cristo, cabeça da Igreja: “ E pôs todas as coisas debaixo dos seus pés, e para ser a cabeça sobre todas as coisas, o deu à igreja” (Ef 1.22). “Ele é a cabeça do corpo, da igreja, Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia” (Cl 1.18). 4. Derramamento do Espírito: Ele derramou o Espírito Santo sobre aqueles que crêem. “Mas eu vos digo a verdade: Convém-nos que eu vá, porque se eu não for, o Consolador não virá para vós outros. Se, porém, eu for, eu vo-lo enviarei” (Jo 16.7). “E eu rogarei ao Pai, ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco” (Jo 14.16). “Exaltado, pois, à destra de Deus, tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vedes e ouvis” (At 2.33). 5. Ele concedeu dons aos homens e a Igreja: “Porque a um, pelo Espírito, é dada a palavra da sabedoria; a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência; a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar; a outro a operação de milagres; a outro a profecia; a outro o dom de discernir espíritos; a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação de línguas” (1Co 12.8-10). “Por isso foi dito: Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro, e deu dons aos homens. Ora, isto ele subiu, que é, senão que também desceu às partes mais baixas da terra? Aquele que desceu é também o mesmo que subiu muito acima de todos os céus, para cumprir todas as coisas. E ele deu uns como apóstolos, e outros como profetas, e outros como evangelistas, e outros como pastores e mestres, tendo em vista o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, ao estado de homem feito, à medida da estatura da plenitude de Cristo ” (Ef 4.8-13). 6. Ele está preparando um lugar para os seus: “Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito; vou preparar-vos lugar” (Jo 14.2). 7. Ele prometeu voltar: “E quando eu for, e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também” (Jo 14.3). I. O QUE É ELEIÇÃO? Thiessen diz que eleição é o “ato soberano de Deus, pela graça, através do qual ele escolheu em Cristo Jesus, para salvação, todos aqueles que previu que o aceitariam”. A Eleição é um ato soberano de Deus porque, por ser Deus, Ele não tem de consultar nem pedir a opinião de quem quer que seja. Desde que a Escritura ensina que a eleição teve lugar “antes da fundação do mundo” (Ef 1.4), não havia ninguém a quem Deus pudesse consultar. Todos os homens pecaram e são culpados diante de Deus, portanto, Ele não se achava sob qualquer obrigação de salvar ninguém. A eleição é um ato de Deus, pela graça, em vista da mesma razão. Toda humanidade pecou e não merece coisa alguma além da condenação. O homem pecador não pode fazer nada por si mesmo, a fim de ser considerado digno de salvação. Assim sendo, qualquer oferta de vida eterna deve ser pela graça. Ela é “em Cristo Jesus”, porque só Ele poderia prover a justiça de que o homem necessitava. Deus não pode escolher o homem em si, de modo que o escolheu em Cristo. Não é a falta da eleição do homem que o leva à ruína eterna, é o seu pecado e falta em aceitar Jesus Cristo. Todo homem é livre para receber a redenção em Cristo e tê-lo como seu Salvador pessoal. Cristo fez toda sorte de provisões para Ele. “Vemos todavia, aquele que, por um pouco tendo sido feito menor que os anjos. Jesus, por causa do sofrimento da morte, foi coroado de glória e de honra, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos os homens” (Hb 2.9). “Ora não levou Deus em conta os tempos de ignorância. Porém, notifica os homens que todos em toda parte se arrependam” (At 17.30). O pecador não é capaz de fazer algo digno para merecer a sua salvação, em lugar de compreender sua incapacidade e perceber que a sua salvação é inteiramente provida por Deus através de sua maravilhosa graça em resposta a fé. O Senhor ensinou que nem mesmo à volta de alguém dentre os mortos iria por si mesma, produzir arrependimento. “Mas ele insistiu: Não pai Abraão, se alguém dentre os mortos for ter com eles, arrepender-se-ão. Abraão, porém, lhe respondeu: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tão pouco se deixarão persuadir, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos” (Lc 16.30,31). I. A IMPORTÂNCIA DA FÉ Ninguém, por mais ênfase que dê a Fé Cristã, jamais será demasiado na sua afirmativa, visto que a fé é o único caminho de acesso a Deus: “Ora, sem fé é impossível agradar a Deus; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam” (Hb 11.6). Tudo o que o ser humano recebe de Deus é recebido pela fé. Como por exemplo: 1. A Salvação: “Pela graça sois salvo, mediante a fé” (Ef 2.8). “Quem crer e for batizado será salvo” (Mc 16.16). “Crê no Senhor Jesus e será salvo” (At 16.31). “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; ao que crêem no seu nome” (Jo 1.12). “Mas ao que não trabalha, porém crê naquele que justifica ao ímpio, a sua fé lhe é atribuída com justiça” (Rm 4,5:5). “Justificamos, pois, mediante a fé, tenhamos paz com Deus, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo” (Rm 5.1). “Nós, porém, não somos dos que retrocedem para a perdição; somos, entretanto, da fé para a conservação da alma” (Hb 10.39 ). “Em verdade, em verdade vos digo: Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida” (Jo 5.24). Muitos eruditos bíblicos crêem que a Bíblia não dá uma definição completamente real da fé. Entretanto, todos concordam que Hebreus 11.1 é, provavelmente, a passagem que mais se aproxima da realidade da fé: “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova de coisas que se não vêem”. A fé é uma convicção quando se aplica ao que é invisível. As realidades do reino de Deus são por natureza realidades invisíveis, isto é, invisíveis ao olhar natural. A fé é aquela faculdade pela qual as realidades espirituais são percebidas como sendo reais, e capazes de serem realizadas. O indivíduo que possui fé tem olhos para o que é espiritual. Para o cristão a fé é “evidência” real. Ela não necessita de qualquer outra evidência a fim de proceder de acordo com a vontade revelada de Deus. No grego clássico, a palavra para evidência é muitas vezes traduzida como “prova”. A fé é um “fundamento” e uma “prova”. Os escribas responderam à explicação de Jesus sobre o maior mandamento: “Ao que lhe disse o escriba: Muito bem, Mestre; com verdade disseste que ele é um, e fora dele não há outro; e que amá-lo de todo o coração, de todo o entendimento e de todas as forças, e amar o próximo como a si mesmo, é mais do que todos os holocaustos e sacrifícios” (Mc 12.32,33). Logo, podemos definir o elemento emocional da fé como o despertar da alma para as suas necessidades pessoais e para aplicação pessoal da redenção provida em Cristo, em concordância imediata com essas verdades. 3. A Vontade: Depois de saber o que Deus prometeu e consentir com a verdade dessa promessa, a fé se amplia então e se apropria do que foi provido. A apropriação de Cristo como Salvador significa receber plenamente tudo o que ele vez no Calvário para a redenção da sua alma: “Mas, a todos quantos o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus” (Jo 1.12). Isto ilustra a importante verdade de que salvação é receber Jesus Cristo. Esta apropriação pessoal é uma necessidade básica. Não basta Jesus ter morrido. Devo reconhecer que Ele morreu por mim. É verdade que Ele morreu por todos, mas devo aceitá-lo individualmente como meu Salvador. A água é fornecida a todos, mas morrerei de sede se não beber-la. O ar é provido para todos, mas preciso respirá-lo individualmente para oxigenar o meu organismo. É necessário que haja um compromisso pessoal da alma com Cristo, e uma aceitação pessoal dele como Salvador e Senhor. Uma família cristã estava passando uma tarde praticando esportes de inverno num lago gelado perto de sua casa. Uma das meninas avançou demais sobre o gelo e caiu na água gelada. Agarrada na beira do buraco onde caíra, ela pediu socorro. O pai, ouvindo seus gritos de aflição, foi a seu encontro com todo o cuidado. Engatinhando até o lugar onde o gelo se partira, ele estendeu o braço e pegou uma das mãos da filha. Mas, por mais que se esforçasse, não conseguia puxá-la par afora, pois a menina se segurava com a outra mão na beirada. Finalmente ele disse a ela: “Dê-me as duas mãos”. Isto significava que teria de soltar-se da borda firme do gelo e entregar-se completamente aos cuidados do pai, apoiando-se apenas nele. Só assim é que ele pôde colocá-la em lugar seguro. A salvação só pode ser realizada quando nos desprendemos de tudo quanto é apoio e obras materiais e damos a Jesus as duas mãos em completa entrega e compromisso com Ele. Só Ele pode salvar. IV. A FONTE DA FÉ Embora muitas outras bênçãos relativas à vida cristã, que são recebidas pela fé, tenham sido sugeridas nesta seção sobre a fé, interessamo-nos aqui especialmente pela parte da fé na experiência da salvação, e como esta fé salvadora é recebida. 1. Fé é simplesmente crer na Palavra de Deus: Ela se baseia inteiramente na obra acabada de Cristo como revelada na Escritura. Em outras palavras, ela está firmada na Palavra de Deus. “Logo a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Cristo” (Rm 10.17). “Muitos, porém, dos que ouviram a palavra, creram, e se elevou o número dos homens a quase cinco mil” (At 4.4). 2. Nada produzirá mais fé do que ler e estudar a Bíblia: Ter fé é simplesmente crer no que Deus disse. É aceitar a sua Palavra. “A palavra está perto de ti, na tua boca e no teu coração; isto é, a palavra da fé que pregamos. Se com a tua boca confessares e Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo” (Rm 10.8,9). “Em verdade, em verdade vos digo: Quem ouve a minha palavra crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida” (Jo 5.24). “Crê no Senhor Jesus, e serás salvo, tu e tua casa” (At 16.31). É certo que o evangelho da graça de Deus ao homem pecador parece bom demais para ser verdadeiro. Mas, quando consideramos que foi planejado e prometido por Deus, não deve ser difícil aceitar o que Ele diz. Isto é fé! É certo que o evangelho da graça de Deus ao homem pecador parece bom demais para ser verdadeiro. Mas, quando consideramos que foi planejado e prometido por Deus, não deve ser difícil aceitar o que Ele diz. Isto é fé! III. O MÉTODO DA JUSTIFICAÇÃO É importante compreendermos o método pelo qual Deus justifica o pecador. A justificação é à base de nossa posição diante de Deus. Não se trata de algo que pode ser simplesmente considerado como certo. Deus não pode passar por cima do pecado devido à bondade do seu coração. Ele precisa preservar sua santidade e justiça. Ele deve ser “justo e também justificador daquele que tem fé em Jesus” (Rm 3.26). Existe um meio definido pelo qual os pecadores podem ser declarados justos, e em separado deste caminho tal coisa não é possível. Uma observação estranha sobre o coração pecaminoso da humanidade é que, merecendo a condenação eterna como merece, e sendo-lhe oferecido um tão grande Dom como a justificação da sua vida diante de Deus, o homem se queixa do método divino. Só há um caminho – o caminho de Deus! Vamos nos alegrar nele, tendo o cuidado de notar os detalhes que são dados na Palavra de Deus. Independente de boas obras: Se há uma verdade que o Novo Testamento deixa bem clara é que homem algum é justificado com base em sua própria retidão, ou seja, suas boas obras. Independente do empenho de cumprir a lei: “Ora, sabemos que tudo o que a lei diz aos que vivem na lei e diz, para que se cale toda boca, e todo o mundo seja culpável perante Deus, visto que ninguém será justificado diante dele por obras da lei, em razão de que pela lei vem o pleno conhecimento do pecado... pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm 3.19,20,23). “Sabendo, contudo, que o homem não é justificado por obras da lei, e sim, mediante a fé em Cristo Jesus, também nós temos crido em Cristo Jesus, para que fôssemos justificados pela fé em Cristo e não por obras da lei, pois por obras da lei ninguém será justificado” (Gl 2.16). Em teoria, seria possível ser salvo cumprindo a lei, se alguém pudesse observá-la completamente. Mas todos quebramos a lei de Deus no passado e somos incapazes de cumpri-la perfeitamente no futuro. Atenção ! , a pratica da religião , rituais, e sacrifício de animais . Paulo torna claro que não temos esperança neste sentido: “Tantos quantos, pois, são das obras da lei estão debaixo de maldição; porque está escrito: Maldito todo aquele que não permanece em todas as coisas escritas no livro da lei, para praticá-las” (Gl 3.10). Não que haja nada de errado com a lei em si. Paulo afirma; “A lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom” (Rm 7.12). O problema está com aqueles que não podem cumpri-la. A lei serve para fazer os homens compreenderem que são pecadores. “Pela lei vem o pleno conhecimento do pecado” (Rm 3.20). A lei é como um despertador que tem capacidade de acordar-nos, mas não consegue tirar-nos da cama. É como a escala de vôo de um avião que lhe diz a hora em que ele vai partir, mas não diz que você vai estar no aeroporto a tempo. Romanos 8.3 diz que a lei é “enferma pela carne”. É triste ver aqueles que estão dependendo de suas obras ou sacrifícios, na esperança de encontrar perdão dos pecados e paz com Deus. Um missionário observou uma mãe na Índia, aproximando-se do rio sagrado com uma criança fraca e pálida em seus braços, enquanto um garoto robusto e sadio corria ao seu lado. Algum tempo mais tarde ele a viu voltando do lugar de sacrifício só com a criança doente. “Mãe da Índia”, ele perguntou “onde está o menino sadio e bonito que a acompanhava?” Ela respondeu: “Quando sacrificamos ao nosso deus, sempre damos o melhor”. Para que não haja qualquer mal-entendido a respeito dos ensinos de Paulo e Tiago, e possa ser assim imaginada uma contradição, note o seguinte: “Concluímos, pois”, diz Paulo, “que o homem é justificado pela fé, independente das obras da lei” (Rm 3.28). “Verificais”, diz Tiago, “que uma pessoa é justificada por obras, e não por fé somente” (Tg 2.24). Não pode haver contradição entre esses dois homens porque ambos foram inspirados pelo Espírito Santo. Eles estão escrevendo sobre dois aspectos diferentes do mesmo assunto. Paulo nos diz que a salvação é pela fé somente e não pelas obras. Ef 2.8-10 – fala de ambos os aspectos. “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie. Pois somos feitura dEle, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas. Assim sendo, a fé que salva sem obras produzirá boas obras. A fé é invisível. Ela só pode ser julgada por aquilo que o homem faz. Tiago diz, portanto: “Mostra-me essa tua fé sem obras, e eu, com as obras, te mostrarei minha fé” (Tg 2.18). A graça abençoa o homem em face de toda a sua falta de mérito e demérito positivo. Alguém disse: “alimentar o vadio que me procura é favor imerecido, porém dificilmente seria considerado graça. Mas alimentar um vadio que me roubou seria graça. Graça é favor mostrado quando existe um demérito positivo. A graça não é apenas algo expresso por Deus. É uma expressão do que Ele é. A graça é a atitude por parte de Deus que tem origem nele mesmo, não sendo absolutamente condicionada por qualquer coisa nos objetos do seu favor. O Dr. Henry C. Mabie é citado como tendo dito: “A graça é um benefício comprado para nós pelo tribunal que nos considerou culpados”.não há méritos para as pessoas na salvação . A definição de graça pelo Dr. Fitzwater é a seguinte: “Aplicada à salvação, a graça significa aquilo que o Deus santo e justo exige de nós foi provido por Ele mesmo... Deus, na sua graça não está trabalhando com criaturas inocentes, mas com pecadores sob uma condenação justa e reta. Na graça, o que a justiça de Deus exige Ele supre em cristo ”. A. W. Pink escreveu: “A graça é uma provisão para homens tão decaídos que não podem ajudar a si mesmo, tão corruptos que não podem mudar a sua natureza, tão inimigos de Deus que não conseguem voltar-se para Ele, tão cegos que não podem vê-lo, tão surdos que não podem ouvi-lo, tão mortos que Ele mesmo precisa abrir suas sepulturas e levantá-los para a ressurreição”. Deus não pode perdoar nossos pecados apenas por ser gracioso. Como um Deus de justiça, Ele não pode simplesmente ignorar nosso pecado. Seu perdão baseia-se nos temos estritos da justiça. A pena pelos nossos pecados foi paga – paga pelo próprio Senhor Jesus Cristo. Os pecados do salvo são imputados a Cristo. Deus não pode perdoar nossos pecados apenas por ser gracioso. Como um Deus de justiça, Ele não pode simplesmente ignorar nosso pecado. Seu perdão baseia-se nos temos estritos da justiça. A pena pelos nossos pecados foi paga – paga pelo próprio Senhor Jesus Cristo. Os pecados do salvo são imputados a Cristo. “Carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos ao pecado vivamos para a justiça” (2 Pe 2.24). “Aquele que não conheceu pecado, ele fez pecado por nós, para que nele fôssemos feitos justiça de Deus” (2Co 5.21). Deus pode perdoar pecados porque a lei foi preservada e o castigo pela sua transgressão, pago. Cristo não pagou somente a pena por nosso pecado, mas a sua perfeita obediência à lei supriu a justiça que Deus pôde imputar à nossa conta. “Porque, como pela desobediência de um só homem (adão), muitos se tornaram pecadores, assim também por meio da obediência de um só muitos se tornaram justos” (Rm 5.19). Temos assim a surpreendente situação em que Cristo toma sobre si nosso pecado, enquanto sua justiça nos é concebida. Que troca incrível! Todavia, é exatamente isso que Deus oferece aos que decidem crer . VI. SOMENTE ATRAVÉS DA FÉ “Sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus; a quem Deus propôs, no sangue como propiciação, mediante a fé... tendo em vista a manifestação da sua justiça no tempo presente, para ele mesmo ser justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus” (Rm 3.24-26). “Mas ao que não trabalha, porém crê naquele que justifica ao ímpio, a sua fé lhe é atribuída com justiça ” (Rm 4.5). “Porque com o coração se crê na justiça” (Rm 10.10). “Sabendo, contudo, que o homem não é justificado por obras da lei, e sim mediante a fé em Cristo Jesus, também nós temos crido em Jesus para que fôssemos justificados pela fé em Cristo, e não por obras da lei, pois por obras da lei ninguém será justificado” (Gl 2.16). Quando declaramos que somos justificados pela fé, devemos compreender que a fé não é algo que oferecemos meritoriamente a Deus pela nossa salvação. Ela é apenas o meio pelo qual recebemos a sua provisão graciosa. Podemos dizer sobre a ré, como dissemos sobre o arrependimento citando Thiessen: “Não somos salvos por nossa fé, mas através da nossa fé”. A justificação também é uma obra completa e perfeita da parte de Deus. Note que não é a atitude do salvo que irá torná-lo justo e sim a atitude de Deus em relação àquele que crê. Não se trata de Deus não permitir a entrada do homem não regenerado no reino de Deus, mas de uma absoluta impossibilidade. “Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entende-las porque elas se discernem espiritualmente” (1 Co 2.14). “Eis que vos digo um mistério: Nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados” (1 Co 15.51, 52). Note no primeiro versículo acima, que o “novo corpo” não é somente para os que estão “dormindo” em Cristo, mas sim, para os que estão vivos em Cristo, também. “Nós seremos transformados, todos os salvos”, o que já partiram para o Senhor e os que estiverem aqui aguardando a volta do Senhor. 2. O Novo Corpo: 1Co.15 nos dá uma descrição detalhada do novo corpo que o salvo terá. Em primeiro lugar, será como o corpo ressurreto de Cristo. “Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem” (v. 20). Mais diante está escrito: “Devemos trazer também a imagem do celestial” (v. 49). Isto significa que nossos amigos e entes queridos poderão reconhecer-nos assim como Cristo foi reconhecido pelos Seus discípulos depois da Sua ressurreição. Teremos um corpo com traços semelhantes ao atual, mas diferente quanto ao fato de não estar preso aos limites naturais do velho corpo. Será uma ressurreição o nosso corpo será transformado num corpo glorioso. Segue-se uma lista, mostrando em que o novo corpo do salvo será diferente deste presente corpo terrestre: 1) O presente corpo é humilde; ao passo que o corpo futuro será glorioso (1Co 15.42). 2) O presente corpo é natural; o corpo futuro será espiritual (1Co 15.44). 3) O presente corpo é fraco e sujeito a enfermidades; o corpo futuro será poderoso e não será suscetível às enfermidades e fraquezas (1Co 15.43). 4) O presente corpo é mortal e decretado a morrer; o corpo glorificado será imortal, destinado a permanecer por toda a eternidade (1Co 15.53; Gn 3.19; Ec 12.7). Por essa razão, Paulo regozijou-se: “Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?” (1Co 15.55). 1. Co-Herdeiros do Reino de Deus: O salvo não será apenas um hóspede do céu; ali será seu lar! Ele o terá herdado, juntamente com Cristo, e, portanto, receberá as boas-vindas ali como “proprietário” não como “inquilino”. “Herdeiros do reino que ele prometeu aos que o amam” (Tg 2.5). “Pois, desta maneira é que vos será amplamente suprida a entrada no reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo” (2 Pe 1.11). Na realidade, Deus criou o céu especificamente com o propósito de prover um lar eterno para Seu Filho e seus seguidores. Cristo declara que iria preparar moradas no céu para finalmente receber a todos os salvos (Jo 14.2). Sabemos nós, em parte, das maravilhas que Deus criou em 7 dias, nem sequer podemos começar a imaginar quão maravilhoso será o céu depois de preparativos tão extraordinários.